Quando se trata de saúde
mental muitos tabus e preconceitos ainda continuam presentes. Mas porque cuidar
das nossas emoções, sentimentos e relacionamentos é diferente de cuidar de
outras partes do nosso corpo que muitas vezes necessitam atenção?
O autor Cândido et al.
(2012) cita que são necessários debates permanentes sobre a saúde mental,
buscando reduzir o preconceito que ainda existe aos indivíduos que possuem
sofrimento psíquico. Para tal, são necessárias mudanças culturais voltadas a
saúde mental, modificando paradigmas e estigmas existente sobre o tema.
Além disso, Saban (2015) cita que somos ensinados culturalmente a nos sentirmos bem e evitarmos nos sentirmos mal. Assim, quando passamos por uma situação difícil temos sensações e sentimentos de mal-estar, raiva, irritação, desgosto, tristeza, desânimo e outros que tendemos a evitar.
Além disso, Saban (2015) cita que somos ensinados culturalmente a nos sentirmos bem e evitarmos nos sentirmos mal. Assim, quando passamos por uma situação difícil temos sensações e sentimentos de mal-estar, raiva, irritação, desgosto, tristeza, desânimo e outros que tendemos a evitar.
O processo de terapia nos
leva muitas vezes a conversar e olhar a esses sentimentos e vivências que são
difíceis. Apesar disso, a psicologia como ciência apresente instrumentos para
ajudar a compreender e lidar com os fenômenos psicológicos. Segundo Bock,
Furtado e Teixeira (2009) a psicologia é uma profissão regulamentada que detém
o uso de métodos e técnicas psicológicas para fins de diagnóstico, orientação e
seleção profissional, orientação psicopedagógica e promoção de saúde.
Assim, buscar um psicólogo representa a busca por um profissional apto a trabalhar as vivências humanas que possui seu trabalho fundamentado em uma ciência, assim como os médicos, fisioterapeutas, dentistas - cada um com sua especialidade.
Assim, buscar um psicólogo representa a busca por um profissional apto a trabalhar as vivências humanas que possui seu trabalho fundamentado em uma ciência, assim como os médicos, fisioterapeutas, dentistas - cada um com sua especialidade.
Referências:
BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair;
TEIXEIRA, Maria de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia.
São Paulo: Saraiva, 2009.
CANDIDO, Maria Rosilene et al.
Conceitos e preconceitos sobre transtornos mentais: um debate necessário. SMAD,
Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto, v. 8, n.
3, p. 110-117, 2012.
SABAN, Michaele Terena. O que é a
terapia de aceitação e compromisso? In: LUCENA-SANTOS, Paola; PINTO-GOUVEIA,
José; OLIVEIRA, Margareth da Silva (Org). Terapias comportamentais de terceira
geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015. Cap. 7.